segunda-feira, 6 de julho de 2009

Introdução

uma população é o conjunto de pessoas ou organismos de uma mesma espécie que habitam uma determinada área, num espaço de tempo definido.
Deste modo, em relação aos seres humanos, pode ser definida como todos os habitantes de um determinado espaço, como uma região, país ou área, considerados no seu conjunto. Tipos de população' População Relativa É o número de habitantes por km². População Absoluta É o número de habitantes de uma cidade,estado ou país.
As populações de animais e plantas são estudados na biologia e, em particular, biologia populacional, um ramo da ecologia e genética da população. Na biologia evolucionária e genética de populações uma população denota um grupo reprodutor, cujos membros se reproduzem entre si, por exemplo, através de isolamento físico, mas biologicamente eles podem reproduzir-se com todos os membros da espécie ou subespécie.

Conceitos Importantes

Populoso x povoado

Populoso e povoado são conceitos a serem considerados quanto à população de um país. População absoluta é o numero total de habitantes. População relativa é o número de habitantes por quilometro quadrado.Um país é Populoso quando o numero absoluto de habitantes é alto.
O Brasil é o quinto país mais populoso do planeta, com cerca de 179 milhões de habitantes, mas é pouco povoado com 20,8hab/km2.Os Países baixos tem uma alta população relativa: 429hab/km2, mas possuem uma estrutura econômica e de serviços que atendem às necessidades de seus cidadãos.
Apesar da baixa população relativa o Brasil tem muitos problemas na área social. Sendo assim, as condições de existência da população são mais importantes do que a analise demográfica, devendo ser considerado em primeiro lugar as condições socioeconomicas e o acesso da população aos direitos humanos universais.



Crescimento vegetativo

É a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.

CV = Natalidade – Mortalidade

A dinâmica demográfica não é homogênea em todo o mundo, pois reflete as principais características da economia de um país e a vida do grupo social.


PRIMEIRA FASE (crescimento lento)

BAIXO ÍNDICE DEMOGRÁFICO – Dos primórdios da humanidade até o fim do século XVIII, aproximadamente, embora a natalidade tenha sido elevada, a taxa de mortalidade também era bastante alta, o que explica o baixo índice de crescimento demográfico desse período. Nessa fase, observamos que a humanidade estava submetida às imposições da natureza. Por meio da mortalidade elevada, a natureza impunha um ritmo de crescimento bastante lento.

BAIXA EXPECTATIVA DE VIDA-A expectativa de vida ou esperança de vida (duração média, em anos, da vida humana) era baixa. Acredita-se que na Grécia e na Roma antigas a média de vida era de apenas 25 anos. As crises de fome, as guerras, as precárias condições higiênico-sanitárias e as epidemias em muito contribuíram para os resultados desse período. Os países desenvolvidos superaram esta fase antes dos subdesenvolvidos, e podemos apontar a revolução Industrial (século XVIII) como marco desse período.

SEGUNDA FASE (crescimento rápido)

Caracterizada por elevadas taxas de natalidade e baixas taxas de mortalidade, nessa fase, na qual se encontra atualmente a maioria dos países subdesenvolvidos, ocorre grande crescimento da população.
Os países desenvolvidos industrializados da Europa Ocidental, os chamados “desenvolvidos velhos”, foram os primeiros a atingir essa fase, principalmente durante o século XIX, ao passo que nos países “desenvolvidos novos” (EUA, Canadá, Rússia, Japão), ela ocorreu na primeira metade do século XX e, nos países subdesenvolvidos, a partir da segunda metade do século XX.
Na Europa ocidental, o sucesso da Revolução Industrial contribuiu para a melhoria das condições higiênico-sanitárias, médico-hospitalares e alimentares. Declarou-se guerra às epidemias, reduzindo a mortalidade de forma gradativa. Entretanto a natalidade permaneceu elevada durante quase todo o século XIX, o que explica o grande crescimento populacional da Europa nesse período. Em 1900, a Europa era o segundo continente mais populoso (em primeiro lugar estava a Ásia); no ano 2000, já era o penúltimo em população.




















Pop. Absoluta x relativa

População absoluta:

Corresponde a população total de um determinado local.
Quando um local tem uma população absoluta numerosa, dizemos que ele é populoso.
O Brasil está entre os países mais populosos do mundo com uma população superior a 170 milhões de habitantes.


População relativa:

Corresponde a média de habitantes por quilômetros quadrados. Podemos obtê-la através da divisão da população absoluta pela área.
Quando a população relativa de um local é numerosa dizemos que esse local é muito povoado.
Apesar da enorme população absoluta, a densidade demográfica do Brasil é baixa não ultrapassando 20 habitantes por quilômetro quadrado.

A tabela abaixo mostra a população absoluta e a população relativa de cada continente.











Os dados referentes à população mundial são sempre aproximados, pois até mesmo as grandes instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas e o Banco Mundial, enfrentam dificuldades para divulgá-los com precisão. Isso ocorre porque os dados são obtidos dos governos nacionais e nem todos os países fazem o recenseamento ao mesmo tempo. Para contornar esse problema, utilizam dados aproximados, apoiados em projeções que relacionam as informações apuradas na última contagem nacional e os índices de crescimento anual da população.




Densidade demográfica

É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressa em habitantes por quilómetro quadrado.
O país com a maior densidade populacional é Mônaco e a menor é a Mongólia.




Brasil

Soldados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE o Brasil em (2006) possuía 187.000.000 de habitantes em uma área de 8.514.215,3 km², ou seja, uma densidade demográfica de 21,96 habitantes por quilômetro quadrado.
A ocupação humana é maior no litoral ou numa zona até 500 quilômetros. Isto se explica porque no início da colonização brasileira estas foram as primeiras áreas a ser ocupadas. Nesta área é forte a presença econômica da indústria, da agropecuária enquanto que no interior, além da última, é notável a mineração. Em Minas Gerais e em São Paulo a ocupação humana seguiu este padrão, determinada pela colonização original de portugueses. No Sul a ocupação foi mais lenta e contou com a ajuda de italianos e alemães, devido a estruturação determinada pelo governo para a ocupação do sul.No Norte do Brasil, ainda existem grandes vazios urbanos, A densidade demográfica é baixa em função da gigante interiorização e de grandes áreas ainda intocadas, como a ocupada pela floresta amazônica.


Portugal

Segundo as recentes estatísticas, Portugal contava com uma população de 10.566.212 habitantes em 2005. Com uma área de 92.391 km², o país apresentava uma densidade populacional de 115 hab/km², ou seja, a 66.ª posição a nível mundial.

Evolução da população mundial

Por volta de 1500, estima-se que a população mundial não ultrapassasse os 500 milhões de habitantes. Em 1800 essas estimativas apontam para cerca de 980 milhões. Em 1900 a população mundial rondaria os 1650 milhões de habitantes. No dia 11 de Julho de 1985, o planeta atingiu a marca de 5000 milhões de pessoas e em 12 de Outubro de 1999 essa marca era de 6000 milhões de habitantes. .
Como se pode ver o ritmo de crescimento da população mundial não foi uniforme, isto é, evidencia diferentes ritmos de crescimento.

As Fases da evolução da população mundial

1º fase: Regime Demográfico Primitivo

Características:
  • O ritmo de crescimento era lento
  • As taxas de mortalidade eram muito elevadas
  • As taxas de natalidade eram muito elevadas
  • As taxas de crescimento natural eram muito baixas

As taxas de natalidade eram muito elevadas devido:

  • Á inexistência de métodos contraceptivos;
  • Aos filhos serem fonte de rendimento para a família;
  • Ao incentivo á procriação de parte da religião;
  • Aos casamentos ocorrerem precocemente;
  • Às famílias numerosa terem prestigio na sociedade.

As taxas de mortalidade eram muito elevadas devido:

  • Á falta de assistência médica e medicamentosa
  • A falta de condições sanitárias;
  • A grandes carências alimentares;
  • A guerras e epidemias frequentes.

2º fase: Revolução Demográfica


Características:

  • O ritmo de crescimento era rápido
  • As taxas de natalidade eram elevadas nos países mais desenvolvidos
  • As taxas de mortalidade diminuíram muito nos países mais desenvolvidos
  • As taxas de crescimento natural aumentaram nos países mais desenvolvidos

As taxas de mortalidade diminuíram devido:

  • Aos progressos técnicos com a revolução industrial e revolução agrícola;
  • A uma melhoria da alimentação;
  • A uma melhoria das condições sanitárias;
  • Aos progressos ao nível da medicina;
  • A uma melhoria das condições de vida da população

3º fase: Explosão Demográfica


Características:

  • O ritmo de crescimento era muito rápido ou explosivo
  • As taxas de mortalidade são elevadas nos países menos desenvolvidos
  • As taxas de natalidade são baixas em todo o mundo
  • As taxas de crescimento natural são elevadas nos países menos desenvolvido



Crescimento da população brasileira


A primeira informação a respeito do crescimento da população brasileira ocorreu no ano de 1872. Esse tipo de informação é muito importante para entender a evolução da população, pois a partir dessas informações o poder público cria alguns projetos e os coloca em prática, como por exemplo, projetos de educação, saúde, segurança e alimentação. Em 1872, foi decretado que a população era composta por 10 milhões de habitantes, já em 1900, o número de habitantes aumentou para 17,5 milhões, em 1940, o número de habitantes aumentou para 41,2 milhões, já no século XX, a população aumentou cinco vezes mais o seu total.
A partir daí a população no ano de 1970 chegou a ter 93 milhões de pessoas, em 1980 chegou a 119 milhões, em 1991 chegou a ter mais de 145 milhões e em 2000 chegou a quase 166 milhões de pessoas. Esses dados fazem com que o Brasil fique em quinto lugar dos países mais populosos do mundo.
As principais causas do crescimento da população brasileira são o grande número de filhos nas famílias e o grande fluxo migratório.
Mais ou menos no ano de 1970, esse crescimento ficou mais lento, por ter ocorrido algumas mudanças em alguns fatores, como por exemplo, o grande aumento dos custos para sobreviver e o fácil acesso aos métodos anticoncepcionais.
Neste período, as mulheres enfrentaram uma nova realidade, de deixarem os serviços domésticos e começarem a trabalhar fora de casa. Esses fatores fizeram com que elas não tivessem mais tempo para cuidar dos filhos, e vissem que os custos de criação e educação para os filhos seria muito alto.

Revolução médico-sanitária

Os remédios tornam-se mais acessíveis e baratos. Esse processo denominado revolução médico-sanitária, incluiu também a ampliação dos serviços médicos, as campanhas de vacinação, a implantação de postos de saúde pública em zonas urbanas e rurais e a ampliação das condições de higiene social. Todos esses fatores permitiram uma acentuada redução nas taxas de mortalidade, principalmente a infantil, que até então eram muito elevadas nos países subdesenvolvidos. A diminuição da mortalidade e a manutenção das altas taxas de natalidade resultaram num grande crescimento populacional, que atingiu seu apogeu na década de 1960 e ficou conhecido como explosão demográfica.


pesquisa feita por: Paloma e Rafaela

Pirâmide Etária Mundial

A Pirâmide Etária é utilizada para representar o número de habitantes _ em valores absolutos ou relativos _, e sua distribuição por sexo e idade. Ela pode retratar dados da população mundial, de um país ou uma cidade.
Se a pirâmide, apresenta um aspecto triangular, o percentual de jovens no conjunto de dada população é alto. A base larga, indica que a taxa de natalidade é alta. O topo estreito indica uma pequena participação percentual de idosos, portanto, a expectativa de vida é baixa.
Alta taxa de natalidade e baixa expectativa de vida são características de subdesenvolvimento.
Se a pirâmide não apresentar grande diferença da base ao topo, conclui-se que a população recenseada apresenta baixa taxa de natalidade e alta expectativa de vida.
Os países europeus que participaram diretamente da Segunda Guerra _ 1939/1945 _, apresentam forte afunilamento na parte da pirâmide correspondente à população na faixa etária dos nascidos no período. Principalmente na Rússia e demais países da antiga União Soviética, que juntos perderam mais de vinte milhões de pessoas.o final da guerra, a taxa de natalidade cresceu vertiginosamente, fenômeno conhecido com baby boom _´´explosão de bêbes`` _, e a pirâmide de alargou substancialmente na faixa dos que nasceram nos anos seguintes.
Se um país ou região qualquer passar por um período em que ocorra grande entrada ou saída de pessoas, a forma da pirâmide também se alterará.

Estrutura etária da população mundial - 2004

Faixa etária

Percentual

Homens

Mulheres

0-14 anos

28.2%

925.276.767

875.567.830

15-64 anos

64.5%

2.083.789.165

2.033.226.759


65 anos e mais

7.2%

203.286. 504

257.705.851


Taxa de crescimento populacional

1,14%

Taxa de natalidade

20,24 nascimentos por 1.000 hab.

Taxa de mortalidade

8,86 mortes por 1.000 hab.

Taxa de mortalidade infantil

50,31 mortes por 1.000 nascidos vivos

Taxa de fertilidade

2,62 crianças/mulher

Esperança média de vida ao nascer

64,04 anos




Pirâmide etária do Brasil


No Brasil, segundo os dados de uma pesquisa realiza em 2005, a faixa etária dos jovens é de 46,5% do total, a dos adultos de 46,4% e a dos idosos de 7,1%.
Nas últimas décadas, ocorreu um aumento da terceira idade e dos adultos e uma diminuição na porcentagem de jovens, pois em 1950 a distribuição era a seguinte: 4,6% de idosos, 43,1% de adultos e 52,3% de jovens. Isso aconteceu, em decorrência da diminuição das taxas de mortalidade e natalidade e do aumento da expectativa de vida. Apesar dessa ligeira alteração nas porcentagens, o Brasil ainda pode ser considerado como um país jovem, no sentido de que as pessoas com até 19 anos de idade ainda constituem a faixa mais numerosa da população. Além disso, a proporção dos idoso no total da população é ainda pequena em comparação a países como a Suécia ou os Estados Unidos, sendo mais semelhante aos países do terceiro mundo, mas conforme as pesquisas mostram, o Brasil está caminhando para deixar de ser um país com um percentual baixo de idosos.A estrutura etária de uma população não se divide apenas nas três faixas (jovens, adultos, idosos), pode-se também dividir a população através de um gráfico, que se denomina pirâmide etária, esse gráfico não informa apenas informações sobre a faixa etária, mas também da proporção dos sexos em cada idade.
A pirâmide etária do Brasil tem sua base larga e vai estreitando-se até atingir o topo, isso que dizer que o numero de idosos é relativamente pequeno. O gráfico do Brasil, mostra que mesmo com todo o crescimento, continuamos a ser um país jovem, pois no caso dos países mais desenvolvidos, a base da pirâmide costuma ser menos larga e o topo mais dilatado.
Existem contradições sobre a faixa etária do Brasil, algumas pessoas dizem que o fato do Brasil ser um país jovem é bom para o crescimento, outros dizem que isso é um fator que atrapalha o sistema econômico. Esse fator só seria positivo, se houvesse grandes investimentos na educação e na saúde dos jovens, preparando-os para o futuro. Mas como todos sabem, a situação da educação e da saúde no Brasil não é das melhores, e que apenas uma em cada 400 pessoas inicia ou conclui o ensino superior. Com essa situação apenas as famílias de alta renda poderão fornecer uma boa escolaridade aos seus filhos, e com isso a situação do Brasil ser um país jovem não traz benefícios nenhum.


Pesquisa feita por: Tatiane e Raquel

Distribuição da População por atividades Econômicas no Brasil



Podemos classificar as atividades econômicas em três setores

Setor primário, que abrange a agricultura, a pecuária, o extrativismo vegetal e mineral, a caça e a pesca.



















Setor secundário
, que compreende a indústria, a construção civil ( construção de prédios, pontes etc.)
















Setor terciário
,que abrange o ensino (educação), os bancos, os transportes, o comércio, os serviços públicos, além dos serviços prestados pelos profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, etc.)















Uma parcela significativa da população Economicamente ativa Brasileira (20,6%) trabalha em atividades agrícolas, o que eu retrata o atraso de parte da agricultura brasileira. Embora esse número venha diminuído graças à modernização e à mecanização agrícola em algumas regiões, na maior parte do país a agricultura é praticada de forma tradicional e ocupa muita mão-de-obra. O setor industrial brasileiro absorve 13,5% da PEA, o que poderia indicar que o país possui um grande parque industrial, compatível ao de países desenvolvidos. Esse dado, isoladamente, não reflete a produtividade do trabalhador e o grau de desenvolvimento tecnológico do parque industrial.
Já as atividades terciárias, num país subdesenvolvido, são o setor que apresenta mais problemas, por englos miores niveis de subempregos No Brasil, 57,7% da PEA exerce atividades terciárias, mas é visível que grande parte desses trabalhadores não está efetivamente prestando serviços aos demais habitantes. Na maioria as vezes, essas pessoas estão apenas em busca de sobrevivência, de complementação da renda familiar, ou tentando “driblar” o desemprego em atividades informais, como a de camelô, guardador de veículos nas ruas e avenidas ou vendedor ambulante, entre outras. Mesmo no setor formal de serviços ( como bancos, escolas, hospitais, repartições públicas e transportes), as condições de trabalho e nível de renda são muito contrastantes: há instituições modernas ao lado de outras bastante atrasadas, fato facilmente perceptível ao compararmos a qualidade do ensino de qualquer grau oferecido em escolas de alta e baixa qualidade, tanto públicas quanto privadas.


MIGRAÇÕES : CAUSAS, TIPOS..


Desde o surgimento do homem a milhares de anos no continente africano, a busca por melhores condições de vida sempre foi uma das metas a serem alcançadas. Por conta disso, as primeiras sociedades eram nômades, pois migravam sempre em busca daquilo que havia se esgotado por onde já haviam passado a sedentarização do homem só vai se der com a chamada Revolução do Neolítico, quando o homem passa domesticar as plantas e animais, e a partir daí desenvolver a agricultura e a pecuária.

A mobilidade espacial das populações humanas, ou seja, as migrações são motivadas por vários fatores, que podem ser: políticos, religiosos, naturais, culturais, mas sem sombra de dúvidas o fator que historicamente tem sido predominante é o econômico.

Hoje na chamada era da globalização mais do que nunca as migrações se dão por conta do fator econômico, é a busca por emprego, por melhores salários, por melhores condições de vida, etc. Com isso, verificamos uma ampliação dos fluxos de pessoas em especial, se dirigindo em direção dos países mais desenvolvidos, são principalmente pessoas oriundas de países subdesenvolvidos, o que tem gerado graves problemas políticos que ressurgem no mundo atual, como por exemplo, a volta do nazismo na Europa, na figura dos chamados neonazistas, ou as barreiras impostas pela União européia e os EUA para imigrantes.

Entende-se por migração, qualquer mobilidade espacial feita por sociedades humanas.

A migração é um movimento que de um lado se configura em emigração, quando o movimento é de saída de um determinado país; e imigração, quando o movimento é de entrada em um determinado país.

Com isso temos países que são considerados países de emigração (aqueles onde predomina a saída de pessoas), e países de imigração (aqueles onde predomina a entrada de pessoas).



As migrações podem ser de vários tipos.

Se considerarmos o espaço de deslocamento temos:







Migração internacional ou externa: aquela que se realiza de um país para o outro.








Migração nacional ou interna
: aquela que se realiza dentro do mesmo país.









Dentre as migrações internas temos os seguintes movimentos:

Êxodo rural: tipo de migração que se dá com a transferência de populações rurais para o espaço urbano. Esse tipo de migração em geral tende a ser definitivo. As principais causas dele são: a industrialização, a expansão do setor terciário e a mecanização da agricultura.

O êxodo rural está diretamente ligado ao processo de Urbanização.









Êxodo urbano: tipo de migração que se dá com a transferência de populações urbanas para o espaço rural. Hoje em dia é um tipo de migração muito incomum.










Migração urbano-urbano: tipo de migração, que se dá com a transferência de populações de uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.

Migração sazonal: tipo de migração que se caracteriza por estarem ligadas às estações do ano. É uma migração temporária onde o migrante sai de um determinado local em um determinado período do ano, e posteriormente volta, em outro período do ano, é a chamada transumância. É o que acontece, por exemplo, com os sertanejos do Nordeste brasileiro.

Migração diária ou pendular: tipo de migração característico de grandes cidades, no qual milhões de trabalhadores saem todas as manhãs de sua casa em direção do seu trabalho, e retornam no final do dia. Os momentos de maior aglomeração de pessoas são chamados de rush Isso se dá em virtude da periferização dos trabalhadores que muitas vezes moram a vários quilômetros de distância de seu trabalho, em alguns casos até mesmo em outras cidades que passam a ser chamadas de cidades dormitório. Nesse tipo de migração está incluído o commuting, movimentação diária de pessoas que moram em um país e trabalham ou vão buscar serviços em outro, os chamados transfronteiriços ou commuters.

Nomadismo: tipo de migração, que se caracteriza pelo deslocamento constante de populações em busca de alimentos, abrigo, etc. Esse tipo de migração é típico de sociedades primitivas e por conta disso se encontra em extinção.

Essa se subdivide em:


Migração inter-regional: aquela que se realiza de uma região para outra.

Migração intra-regional: aquela que se realiza dentro da mesma região.

Se levarmos em consideração o tempo de permanência do migrante temos:


Migração definitiva: quando a migração se dá sem que o migrante saia mais do local para onde foi, ou que não voltei mais para o local de onde saiu.

Migração temporária: quando a migração se dá por um tempo que pode ser determinado ou indeterminado.


Se considerarmos a forma como se deu a migração temos:


Migração espontânea: quando ela se dá por vontade própria do migrante.

Migração forçada: quando ela se dá por uma vontade externa ao interesse do migrante.

Migração planejada: Quando ela se dá de forma planejada a fim de cumprir um determinado objetivo.


O contingente imigratório europeu integrado a população brasileira é avaliado em 5 milhões de pessoas, quatro quintas partes das quais entraram no país no século XlX. É composto, principalmente, por 1,7 milhões de portugueses, que se vieram juntar aos povoadores dos primeiros séculos, tornados dominantes pela multiplicação operada através do caldeamento com índios e negros.,italianos,os espanhóis,os alemães, os japoneses, e outros contingentes menores, principalmente eslavos, introduzidos no Brasil, sobretudo entre 1886 e 1930. Os diversos censos nacionais registram na população presente porcentagens de estrangeiros e brasileiros naturalizados que sobem de 2,45% em 1890 a 6,16% em 1900, caindo, depois, sucessivamente, de 5,11% em 1920 a 3,91% em 1940, a 2,34% em 1950 e a 0,8% em 1970. Apesar de numericamente pouco ponderável, o papel do imigrante foi muito importante como formador de certos conglomerados regional nas áreas sulinas em que mais se concentrou, criando paisagens caracteristicamente européias e populações dominantemente brancas. Conquanto relevante na constituição racial e cultural dessas áreas, não teve maior relevância na fixação das características da população brasileira e da sua cultura. Não ocorre no Brasil, por conseguinte, nada parecido com o que sucedeu nos países rio-platenses, onde uma etnia original numericamente pequena foi submetida por massas de imigrantes que, representando quatro quintos do total, imprimiram uma fisionomia nova, caracteristicamente européia, à sociedade e à cultural nacional, transfigurando-os de povos novos em povos transplantados. O Brasil nasce e cresce como um povo novo, afirmando cada vez mais essa característica em sua configuração histórico-cultural. O assinalável no caso brasileiro é, por um lado, a desigualdade social, expressa racialmente na estratificação pela posição inferiorizada do negro e do mulato. E, por outro lado, a homogeneidade cultural básica, que transcende tanto as singularidades ecológicas regionais, bem como as marcas decorrentes das variedades de matrizes raciais, como as diferenças oriundas da proveniência cultural dos distintos contingentes.

Apesar da desproporção das contribuições - negra, em certas áreas, indígena, alemã, ou japonesa, em outras -, nenhuma delas se auto definiu como centro de lealdades étnicas extras nacionais. O conjunto, plasmado com tantas contribuições, é essencialmente uno enquanto etnia nacional, não deixando lugar a que tensões eventuais se organizem em torno de unidades regionais, raciais ou culturais opostas. (...)


Pesquisa feita por: Thomás e Pablo